Homem Espiritual

Fé: pensou, criou

Acreditar é ter a certeza de que tudo aquilo que queremos nós criamos, e já é nosso, está feito; pensando assim estamos formando uma fé determinada, uma fé irrefutável

06 de Dezembro de 2018, 13:02

Pascoal Cataldi/ Escritor e empresário

O consciente é um artifício do cérebro que indica o pensamento, e simultaneamente dá o entendimento do bom e do ruim, e um exemplo que cabe é de quando se sente saudade – ela é consciente da saudade que sente.

Do subconsciente pode-se dizer que é uma das peças do cérebro em que se memoriza um conhecimento mais profundo da vida, por este ter a função de armazenar informações, referentes a experiências diárias por que se passa.

Portanto, dá para se avaliar que é justamente aí a morada da fé. Tudo que se imagina é criado no subconsciente, e quando paira alguma dúvida é porque ele tem já algo gravado no consciente nesse sentido, e assim se passa a acreditar na presença da fé.

O inconsciente é um meio pelo qual o cérebro se torna responsável pelos sentimentos – é através dele que se emana a vontade de se criar certas coisas que às vezes vão contra os nossos princípios, sendo que sua função nesse momento é arranjar uma forma de como irá se manifestar, informando se tal pensamento poderá ou não prejudicar se for manifesto.

É nele que se fazem algumas das atividades diárias sem dar a devida atenção necessária, pois ele funciona como que automaticamente, isto é, produz inconscientemente manifestações. Exemplo: quando fazemos uma digitação automaticamente, sem a devida atenção necessária, e mesmo sem atenção ela foi produzida, já foi criada, e então pode-se pensar nela como um processo criativo configurando seu papel no Universo na função de pensar e criar.

Agora se fica compreendendo como se dá esse funcionamento: pensamos e transmitimos esse pensamento já criado do que queremos ver acontecer, e então determinamos o que imaginamos através de ondas que são absorvidas pelo Universo que assimila esses pensamentos.

A fé que move montanhas/ Foto/ Defesa Apologética/ Arquivo

Isso também pode ser entendido da seguinte forma: imagine-se observando os artigos oferecidos em uma vitrine, e fosse focado um determinado item, e em seguida entrasse na loja indo até o balcão e pedindo à atendente o objeto focado pela mente momentos atrás, o qual lhe será entregue por ela.

Muito bem, nesse exemplo acima citado, fica entendido que quando fazemos um pedido para o Universo, isso pode ser visto ou tem de ser visto como algo normal porque realmente é simples assim, é assim que funciona.

Acreditar é ter a certeza de que tudo aquilo que queremos nós criamos, e já é nosso, está feito, e pensando assim estamos formando uma fé determinada, uma fé irrefutável, é estar acreditando plenamente no abstrato.

No momento em que emitimos o pensamento, o Universo que está em ação direta começa a se remanejar para fazer esse pensamento se criar para tornar-se realidade, acontecer. Seria o caso de determinar uma cura, e já projetá-la agradecendo como realizada. Pela oração, sem a devida fé, nada se colhe, pois não são as frases que tem esse poder e sim a fé.

Existem estudos provando que o pensamento positivo, é muito mais poderoso do que o negativo, e confiando nesse parecer, temos de começar a eliminar a dose real de preocupação que sempre povoa a mente. Devemos atingir o entendimento de que o pensamento não se torna real instantaneamente, e esse atraso benéfico dará a oportunidade de se fazer uma avaliação, para assim improvisar uma alternativa se caso for necessário.

A confiança sempre vai dar a consciência do pensamento formado, porque ela cria um novo ritmo em nossa vida, e dá a condição de controlar esse pensamento.

A fé comprova que tudo que nos rodeia nesse momento, foi atraído por nós pelo que pensamos. Pode-se então nesse raciocínio, levantar dúvidas quanto aos momentos trágicos, como exemplo: doenças, acidentes e outros, achando que essa atração não foi imposta pela mente, ou seja, que não criamos esse quadro em nosso consciente.

Sabemos que para se adaptar a algo, temos de ter o entendimento referente ao que almejamos conseguir, e seguindo esse raciocínio e aceitando-o, chegaremos à conclusão de que os pensamentos negativos prevaleceram naquele momento do acontecido.

Quando se fala de fé, geralmente se percebe um estado de perturbação da mente e dos sentidos, que geralmente se apossam do pensamento tentando nessa agitação e confusão em que vivemos dominar e atormentar a insatisfação em níveis várias vezes bastante alarmantes na questão de compreender o seu real funcionamento, a sua existência.

Então vem a pergunta: o que podemos fazer, e qual é a contribuição objetivando alcançar essa fé que procuramos atingir e que nos afeta significativamente?

Temos como resposta que a fé é uma virtude mental que decorre de um esforço emocional, realizado através de sacrifícios e devotamento, pois se alimenta de exercícios espirituais imaginários, tornando-se um hábito de crença, sem os expressivos recursos da coragem na luta e do ânimo diante das dificuldades infelizes, mas muito necessárias.

Como se deve imaginar, a fé não tem vínculo algum com a prece – ela apenas contribui para o otimismo, animando o cérebro a captar e ter a certeza daquilo que se deseja perseverando.

Quando os pensamentos são bons, a tendência cria a alta frequência e então as vibrações atraem alegria, amor, gratidão, a paz, e tudo o mais, e isso pode ser alcançado repetidamente, apenas pelo simples hábito de ter pensamentos elevados na fé de que se consagra, apresentando sempre um dia carregado de boas expectativas, e que levará sem sombra de dúvidas ao clímax do bem estar e da felicidade.

O sentimento é apresentado aqui como o mecanismo de resposta que mostra sempre o certo e o errado, e exibe também o caminho para o futuro desejado. A sua opção irá determinar um futuro em acordo com o desejo emanado. Isto só acontece porque somos dirigidos pela lei de atração em toda a movimentação e criação, e assim imaginamos e projetamos nosso futuro em tudo o que queremos realizar.

Todo pensamento sempre está sob a influência do sentimento, e se por ventura houver alguma preocupação é imediatamente instalada a bandeira do medo e do futuro desespero, que como sempre acontece nos acompanhará por tempo indeterminado, pois o pensamento negativo que atraiu esse medo estará criando no futuro novas formas condicionadas a ele, fazendo receber exatamente aquilo que foi pensado.

Quando calha de acontecer algo de malgrado, passa-se o dia inteiro com os sentimentos alterados, isto é, em estado de nervos em alerta, esquecendo de pôr em prática apenas uma troca de emoções, ou seja, pensar fortemente com a fé predominante: “Hoje quero ter uma jornada repleta de felicidade, porque isso sempre acontece comigo, e é o que determino nesse momento”.

Isso mostra que somos vítimas constantes de nossas próprias imprudências, e então temos pela frente sempre a opção de escolha entre dias bons, ou dias ruins, dando-nos o mérito em determinarmos o dia feliz ou o dia infeliz.

O importante é sempre se sentir bem e estar pronto para manifestar essa vontade, que somente trará bons fluidos não dando abertura para o negativo, criando a sua volta uma blindagem que o fará inatingível, e com o pensamento acreditando plenamente no abstrato.

No momento em que se emite o pensamento, o Universo se manifesta, e tudo começa a fluir para fazer esse pensamento tornar-se realidade. Um exemplo a mencionar seria o de determinar a cura de uma enfermidade, e já projetá-la e em seguida agradecer ao Universo como realizada. Mas atenção: a oração ou prece sem a devida fé nada se colhe.