Oportunidades

Governo investe R$ 150 mil em periódicos científicos da Ufal e da Uneal

As 11 revistas receberam, via edital, R$ 150 mil; 'Isso ajudará editores a organizar melhor os periódicos, inserindo-os melhor na comunidade acadêmica e atraíndo bons artigos', diz presidente da Fapeal Fábio Guedes

09 de Junho de 2021, 10:49

Da Redação

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (a Fapeal) recebeu em sua sede no centro de Maceió, na sexta-feira (4), os coordenadores de 11 periódicos científicos que receberam investimento de R$ 150 mil, por parte do governo de Alagoas. Os recursos foram disponibilizados a partir de uma seleção realizada por edital. 

“Essa é a terceira chamada da fundação para conceder apoio às revistas científicas vinculadas aos programas de pós-graduação das universidades do estado”, destaca o informativo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) enviado à Redação. “Foram selecionados dez periódicos da Ufal e um da Universidade Estadual de Alagoas (a Uneal).” 

Presidente da Fapeal Fábio Guedes (ao fundo) faz o repasse do investimento aos editores

O diretor-presidente da Fapeal, professor Fábio Guedes, explica que o dinheiro investido ajudará os coordenadores e editores dessas publicações “a organizarem melhor as edições e permitir com que elas possam ter uma capacidade maior de inserção na comunidade acadêmica” – não somente em Alagoas, mas, também, fora do estado, “atraindo bons artigos científicos”. “Isso permite com que os indicadores e estatísticas de avaliação e da qualificação da nossa pós-graduação possam avançar”, afirma Guedes. 

A Ufal observa, ainda, que o investimento do governo estadual "vem num momento de reconhecida crise na ciência brasileira, devido a cortes de recursos federais nos fomentos específicos para a Ciência, Tecnologia e Inovação”. “Dada a pandemia de covid-19”, explica o informativo da universidade, “a necessidade de comunicação pública do conhecimento científico tornou-se particularmente presente nos diálogos da sociedade. Porém, tradicionais periódicos científicos brasileiros têm sido extintos por falta de financiamento.”