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SBPC Afro e Indígena discutirá ancestralidade na reunião da SBPC em Arapiraca, Delmiro Gouveia e Maceió

Atividades da 70ª. Reunião da SBPC, que ocorrerá em Arapiraca, Delmiro Gouveia e Maceió começam no dia 23, segunda-feira

16 de Julho de 2018, 19:57

Apresentando uma programação diversificada e contando tanto com cientistas de Maceió quanto do Brasil e do mundo, a SBPC Afro e Indígena promete trazer discussões e estudos sobre a nossa ancestralidade negra e indígena à 70ª. Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (a SBPC), que acontece entre os dias 23 e 28 de julho, em Arapiraca, Delmiro Gouveia e Maceió. A programação complete você acompanha no site da SBPC Afro e Indígena.

“Mesas-redondas, conferências e oficinas são algumas das atividades oferecidas na programação, que também incluirá mostra de curtas-metragens, desfile de moda afro, relançamento de títulos, espaço infantil Erê, Ibeji e Curumim, além da comemoração dos 36 anos do Neab [Núcleo de Estudos Afro-brasileiros], com homenagens a ex-diretores”, destaca o informativo da Universidade Federal de Alagoas (a Ufal) enviado à Redação.  

“O evento”, continua a comunicação da Ufal, “também conta com sessões especiais sobre questões quilombolas e indígenas, intervenções culturais com artistas negros e indígenas locais e o ‘Etnoturismo na Serra’, uma visita guiada a União Palmares. Destaca-se, ainda, o ‘Colóquio Acadêmico de Estudantes Estrangeiros da Ufal’, organizado pelo Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) e Núcleo de Estudantes Africanos de Alagoas (NEA-AL).” 

A diretora do Neab-Ufal e coordenadora geral da SBPC Afro e Indígena, Lígia Ferreira, observa o “valor político-social, cultural e científico de grande dimensão” proposto por esse segmento da SBPC. "A programação reúne pesquisadores e pesquisadoras, ativistas sociais, lideranças dos movimentos sociais negro e indígena nacionais e internacionais para dialogar sobre questões étnico-raciais e fazer proposições relacionadas à temática e à troca de saberes científicos produzidos na academia e nas comunidades tradicionais."

De acordo com a coordenadora da SBPC Afro e Indígena em Delmiro Gouveia, Ana Cristina Santos, “no sertão alagoano existem várias comunidades quilombolas e indígenas”. “Então”, afirma a professora, “a presença desses grupos é bastante forte. A Ufal, Campus do Sertão, está em todo momento provocando essas discussões, e a presença da SBPC no campus durante esses dois dias [em Delmiro, dias 23 e 24, segunda e terça-feira] as potencializará. Será um momento de socialização de pesquisas e de amadurecimento teórico não somente para estudantes, mas para toda a sociedade.”