Gestor da pasta de Turismo diz que o município traz um caminhão-baú cheio de peças, retornando 'praticamente vazio'
27 de Julho de 2018, 13:37
Em Maceió, o secretário de Turismo de Pão de Açúcar, Cacau Machado, comemora o sucesso do estande da cidade na Feira dos Municípios, que acontece até esse domingo, no centro cultural e de exposições Ruth Cardoso – localizado à rua Celso Piatti, s/n, no bairro central do Jaraguá. “Este ano, aumentamos o número de artesãos e continuamos trabalhando em parceria com a cooperativa de bordadeiras, a Arte Ilha”, contou o secretário ainda na abertura do evento, na noite de quinta-feira (22).
Entre as inúmeras esculturas trazidas pela caravana de Pão de Açúcar, destaques para o trabalho de Aderaldo Sandes, Dedé do Banquinho, Petrônio e Beto de Meirus, este participando pela primeira vez, trazendo objetos como baú e cadeiras feitas em couro e madeira. “O Beto é do povoado mais antigo de Pão de Açúcar, o Meirus”, explica o secretário. “É mais uma opção entre os produtos oferecidos pelo município, que traz, também, o famoso bordado boa noite.” No plantão dos bordados, as artesãs Rejânia e Pollyana.
Visitante observa as peças trazidas pelos artesãos do povoado pãodeaçucarense às margens do rio São Francisco |
Machado diz ter contado com “todo apoio da prefeitura” na empreitada de trazer os artesãos e as bordadeiras. “As despesas com o transporte e a hospedagem foram totalmente bancadas pela prefeitura. Chegamos aqui um dia antes da abertura da feira e ontem mesmo [quarta-feira, 21], já estávamos com tudo pronto. Só saímos daqui no final da feira”, avisa o secretário, lembrando que a programação do evento traz, ainda, outras atrações pãodeaçucarenses, como a fanfarra da escola municipal Rui Palmeira, a chegança da “melhor idade” Girassol e a musa do município, a garota Nicole, de 16 anos. “Ela veio com a mãe. É uma menina muito linda. Em dois dias de postagens no Facebook, conseguiu mais de mil curtidas”, orgulha-se o gestor.
Segundo ele, a prefeitura de Pão de Açúcar gastou mais de R$ 20 mil para participar da feira, contando as despesas da caravana e o aluguel do estande no centro cultural. “Tudo o que é vendido aqui é do próprio artesão – a prefeitura não fica com nada. Trazemos um caminhão-baú cheio de material e voltamos com ele praticamente vazio. É sempre assim, todo ano.”