Homem Espiritual

Vivendo juntos

Para o casal, a afinidade é ponto primordial para se chegar a ter sucesso tanto no trabalho como nas tarefas familiares mais amplas

30 de Setembro de 2019, 09:33

Paschoal Cataldi é escritor e empresário

A união de dois seres é uma prova muito delicada e objetiva, pois, para se alcançar a afinidade desejada para o desenho familiar, fica-se dependente de encargos e obrigações inimagináveis, que pendem do entendimento no relacionamento diário ao longo do tempo.

Se alguém aventou, porém, que a consolidação dessa união é a felicidade plena estruturada no conceito baseado no conhecimento de um tempo de relacionamento normal e íntimo, não entendeu a realidade.

A afinidade é ponto primordial para se chegar a ter sucesso tanto no trabalho como nas tarefas mais amplas do ponto de vista familiar.

O companheirismo tem de ser total, abrangendo encargos do lar com o laço sexual perfeito, e não adianta se iludir com espectros de felicidade fantasiosa, pois fora desse contexto não existirá consenso para manter essa união.

Ao invés disso, com o passar do tempo, chega-se à conclusão que a pretensa felicidade escapou da laboriosa constituição de um lar feliz, não conseguindo se chegar ao êxito almejado inicialmente.

Podemos imaginar de algum modo que essa união caracterizada ou conhecida amplamente como casamento, envolve muita sabedoria, paciência, discernimento e entendimento das partes, e que tanto pode se tornar sólida construção, como pode destruir-se em minutos ou anos...

Para os consortes, é congênito que um estudo com o passar do tempo atribua a um e outro uma forma de entender os atributos nobres que cada um deles possui, modificando, por conseguinte, as possíveis tendências menos felizes em anseios de uma vida estável.

Decerto que todos temos dependências densas, ambições, fracassos e dificuldades. Segundo a doutrina da reencarnação, temos um carma carregado de débitos passados em vidas pretéritas, indicando a situação de cada um fazendo parte integrante da família, em que mais uma oportunidade é dada em experiência terrestre, induzindo-nos a se acertar.

Sabendo-se que essa é uma prova bem difícil, toda união e todo arranjo doméstico revelam climas cruciais carregados de problemas a se contornar ou adentrar, a fim de que o futuro traga soluções harmoniosas.

Se porventura estiver ao lado de alguém, sob ordem de acordo afetivo, não determine de imediato a esse alguém uma solução plausível de que ainda necessite para ser ao lado a companhia perfeita que esperava encontrar em um lar constituído. Nem tente imaginar que esse alguém entenda os teus pensamentos, porque a ninguém é justo reclamar de outrem aquilo que ainda não consegue fazer ou entender.

Se acaso acreditar que numa união a dois as responsabilidades serão iguais, então é digna a promessa de carinho e dedicação.

Se não deseja receber nos próprios ombros o peso de quem abraçou contigo as responsabilidades da união a dois e, é mais do que natural que não possas impor o próprio peso aos ombros da criatura a quem prometeste carinho e dedicação.

A união é uma coação na qual as partes assumem espontaneamente a prestação de conta um para o outro. Mesmo assim, essa prática não obriga as pessoas que se juntam.

Por esse motivo, a união vai levar ao contesto de que será colhido aquilo que ambas as partes plantarem, pois a colheita será obrigatória.

DEUS – Divindade  Espiritual  Universal  Suprema