Equilíbrio

04 de Maio de 2020, 14:59

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Pascoal Cataldi é escritor e empresário

Estamos sempre prontos para mudanças radicais, sejam elas no âmbito moral ou organizacional. No âmbito moral, temos um aprendizado diário que nos leva sempre a usar o livre arbítrio para soluções imediatas. No âmbito organizacional mexe-se diretamente com sentimentos variados, pois se apresenta geralmente no ambiente de trabalho, atingindo especialmente empregados e até mesmo clientes, dando ares de imperar a incerteza dos novos pareceres a serem adotados – o que pode levar à resistência dos funcionários e automaticamente à perda de clientes nessa adaptação brusca.

Quando se impõem processos de mudança, os responsáveis devem administrar principalmente a ansiedade decorrente das circunstâncias que advirão. Fazer mudanças radicais pode se tornar um paliativo, sendo elas classificadas em dois tipos: mudanças não planejadas e mudanças planejadas. As mudanças não planejadas são as que praticamente estão agora acontecendo no planeta, no qual um gestor não tem o menor controle sobre a sequência e futuras consequências de prováveis acontecimentos. São fatores totalmente imprevisíveis  e que geram ações de controle de danos e readaptações.

Passamos neste momento por uma pandemia, a qual está sendo aproveitada para ataques sem precedentes direcionados à intervenções governamentais, levando a classe política ao mais baixo nível aqui no Brasil, trazendo com isso a possibilidade de uma crise econômica sem precedentes.

Por outro lado, a mudança planejada parte de uma postura proativa da empresa, as quais são ações intencionais e orientadas para resultados como, por exemplo, adoção de novas tecnologias, redirecionamento estratégico, busca por situações mais adequadas. Portanto, neste momento a cautela é o melhor caminho a se tomar.

Peçamos que Deus que abençoe essa nação no sentido de termos uma solução que favoreça a esse povo sofrido.