Oportunidades

Maria Emília Clark retorna ao programa de ensino de balé no Complexo Cultural Teatro Deodoro

No centro da capital, bailarina e coreógrafa dá aulas para estudantes de escolas públicas; no sábado (28), às 9h, serão abertas seis vagas para meninos e rapazes

26 de Agosto de 2021, 08:53

Sebage Jorge/ Editor

Em parceria com a Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas (a Diteal), a bailarina, coreógrafa e professora Maria Emília Clark retoma as aulas presenciais do programa “Formação  do Bailarino clássico e Projetos  coreográficos diversos", com foco na educação. O projeto iniciado em 2016 abre mais seis vagas no sábado (28), para meninos e rapazes dos seis aos 22 anos. Os testes começam às 9h, na sala de dança do Complexo Cultural Teatro Deodoro, à rua Barão de Maceió, 77, centro da capital.

O programa, que ficou um ano e cinco meses parado, em razão das medidas de prevenção à covid-19, é destinado a estudantes de escolas públicas, incluindo a Ufal e outras universidades.

“O nosso trabalho consiste na formação do bailarino clássico e no desenvolvimento de projetos direcionados para a transversalidade das artes. Então, as crianças também têm aulas de história da dança, francês, postura corporal, entre muitas outras lições para que elas tenham um bom desempenho na vida”, afirma Maria Emília Clark no informativo da Diteal enviado à Redação.

'Missão' é um dos espetáculos de culminância com bailarinos formados pelo curso de dança

A Diretoria de Teatros informa, ainda, que “para garantir mais a segurança e rigidez nos protocolos”, os alunos frequentarão as aulas em horários diferentes. O objetivo é evitar aglomerações..

A presidente da Diteal, Sheila Maluf, explica que o projeto de dança está retornando “com todos os cuidados necessários”. “Esperamos poder estrear um lindo espetáculo em novembro, no aniversário do Teatro Deodoro, mostrando o resultado das aulas", afirma. Maria Emília Clark diz ser “uma grande emoção” esse retorno às aulas.

A abertura de novas vagas para aspirantes a bailarinos busca preencher uma carência de componentes do sexo masculino no programa . “Em geral, os rapazes nos procuram quando têm mais maturidade, quando podem decidir”, afirma a bailarina e coreógrafa, observando restrições ao balé para homens feitas pelos próprios pais de crianças e adolescentes. “Há exceções, mas a maioria desses alunos chegam quando podem decidir sobre o que querem. Por isso ampliamos o número de vagas.” 

De acordo com Emília Clark, “as medidas sanitárias estão sendo tomadas de forma rígida” na preparação do espetáculo programado para novembro. “Estamos, porém, agregando afeto, amor, técnica ao projeto coreográfico do espetáculo de aniversário dos 111 anos do Teatro Deodoro.”