Especial

Prefeitura de Maceió recolhe 2.140 toneladas de materiais na faixa de areia das praias da capital

Esse é o montante de lixo acumulado entre 20 de maio e 31 de julho; Roberto Farias, superintendente da Sudes, diz que é necessário também 'que a população se conscientize'

04 de Agosto de 2022, 17:38

Da Redação

A prefeitura de Maceió informa que no período entre 20 de maio e 31 de julho retirou aproximadamente duas mil e 140 toneladas de materiais na faixa de areia das praias da capital. O serviço, segundo o site do município, ocorre diariamente em três turnos, mobilizando 60 trabalhadores. “Na foz do rio Salgadinho, na Praia da Avenida, o serviço é intensificado antes e durante o período chuvoso, tendo em vista a quantidade de resíduos que descem através do córrego junto com as águas pluviais”, informa reportagem do site do município nesta quinta-feira (4).

A Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (a Sudes) utiliza duas máquinas retroescavadeiras para este serviço. “Os agentes de limpeza  trabalham intensamente na varrição e recolhimento de itens como latas, garrafas de vidro, papelão e sacolas plásticas, dentre outros”, reporta o noticiário, informando, ainda, que materiais desse tipo podem ser “facilmente descartados junto à coleta seletiva porta a porta”. “Ou em um dos 32 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) espalhados pelas principais vias e praças da capital”, destaca a reportagem.

Ronaldo Farias, superintendente da Sudes, diz que o serviço é ampliado na foz do Salgadinho em função da quantidade de lixo que é levado pelas águas pluviais. "Durante o período chuvoso, fica complicada a situação ali, pois muito lixo é arrastado pelas águas.” De acordo com o superintendente, a prática do descarte irregular “ofende o meio ambiente e prejudica o trabalho de limpeza”. “É necessário que a população se conscientize também e tenha em vista que a culpa de uma possível poluição da praia é maléfica para Maceió."

Além dos serviços realizados na Praia da Avenida, informa a comunicação da prefeitura, a Sudes segue fazendo trabalhos preventivos e de emergência no Riacho do Silva, em Bebedouro, “visando evitar o transbordamento e, consequentemente, transtornos para a população ribeirinha”. "Outro fator que dificulta o funcionamento da cidade”, afirma Ronaldo Farias, “é o entupimento de galerias e canais. Devido a quantidade de chuvas, surgem transbordamentos, provocando diversos transtornos para quem reside, principalmente, nas margens e áreas de risco."